UM BRINDE À MISCIGENAÇÃO ENTRE OS POVOS!!!

10-02-2016 15:17

Já é sabido que o carnaval, desde os primórdios do mundo antigo, é uma festa popular, no qual as pessoas, independente de sua classe social, se divertem fantasiados. Em geral, essas fantasias significam o fato das pessoas não quererem ser vistas por seu status social, mas sim por compartilhar com outras pessoas da alegria dessa festa. Coisas são feitas nesse período que, talvez, não seriam feitas normalmente. Enfim, as pessoas se libertam.

Tal liberdade muitas vezes se transmuta em libertinagem e despudor sexual, dando espaço para argumentos moralistas e religiosos de toda sorte por aqueles que não apreciam a festa, criticando-a por seus exageros. Mesmo que haja motivos para isso, a verdade é que o carnaval é, em vários países do mundo, principalmente no Brasil, um momento único de festa e integração entre os povos, no qual as distinções sociais não são parâmetro para as relações sociais.

Nesse ano, mais uma vez, o Brasil mostrou aos outros povos do mundo que a miscigenação (como nos ensina Darcy Ribeiro na sua obra “O povo brasileiro”), mas principalmente aceita-la, é a chave para um convívio melhor, mais sadio entre todos os povos, independente da cor, etnia, sexo, gênero, religião, política, etc...; numa época histórica nebulosa, onde conflitos e intolerâncias de todas as espécies assolam o planeta nesse início de século XXI, fazendo o nosso inconsciente coletivo voltar a momentos parecidos do século passado.

Como humanidade muitas lições foram aprendidas dos horrores causados pela primeira e segunda guerra mundial, todavia não basta. Precisamos é cotidianamente reafirmar, em qualquer lugar da sociedade onde preconceitos ocorram, a ideia da tolerância e respeitos mútuos, em suma, necessitamos defender a bandeira da miscigenação entre todos os povos e culturas. Um exemplo disso ocorreu nos desfiles das escolas de samba do grupo especial de São Paulo, basicamente na escola Unidos do Peruche, da zona norte da cidade. Um casal de mestre-sala e porta-bandeira, ele evangélico e ela judia, fez parte de um desfile, que, nitidamente, exaltava as religiões de matriz africana. Esse exemplo é pequeno, particular, mas reflete todo o universal da mensagem de miscigenação que o carnaval e, particularmente, o Brasil tem a mostrar ao mundo.

 

Viva a miscigenação!!!

Viva a tolerância!

Viva a diversidade cultural!!!

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